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As guerras de resistência

As guerras de resistência


Uma das consequências da expansão imperialista dos países industrializados sobre a África e a Ásia foram as guerras de resistência, uma vez que, logicamente, nem sempre os povos dominados aceitavam de forma pacífica as injustiças que sofriam. A seguir quatro exemplos da resistência.



Guerra do Ópio (1840 – 1842): Na China os ingleses se dedicavam principalmente ao comércio ilegal do Ópio, que traziam da índia e revendiam aos chineses. Em 1840 o governo chinês decidiu proibir esse comércio provocando o início da chamada Guerra do Ópio. O conflito foi vencido pelos ingleses e os chineses foram obrigados a assinar o Tratado de Nanquim, dando à Inglaterra várias vantagens econômicas e o direito sobre a cidade de Hong-kong.

A Revolta dos Cipaios (1857 – 1858): Anos mais tarde, em 1857, foi a vez dos indianos se organizarem para enfrentar o domínio inglês. A Revolta dos Cipaios acabou sendo brutalmente reprimida pelas autoridades inglesas e a Inglaterra, através da rainha Vitória, consolidou sua presença na região.

Guerra dos Boxers (1899 – 1900): No final do século XIX, mais uma vez os chineses se revoltaram contra a intervenção imperialista no país. Um grupo de lutadores criou a “Sociedade dos Punhos Justiceiros” e passou a atacar o domínio estrangeiro. As nações imperialistas organizaram um exército para combater os chineses.

Guerra dos Bôeres (1899 – 1902): Na África, a extração de ouro e de diamantes feita pelos ingleses provocou a revolta dos africanos que habitavam a região de Orange. Os desentendimentos provocaram o início da Guerra dos Bôeres, vencida pela Inglaterra.



Referência:


SCHAFER, Gabriel. "schafergabriel"; O Imperialismo do século XIX. Disponível em:<http://schafergabriel.blogspot.com.br/2015/03/o-imperialismo-do-seculo-xix.html>




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